domingo, 20 de setembro de 2009

Sátira.

O ócio Criativo.


O bom pai ogum soltou-se da garrafa. Há tempos estava preso, sem ver o raiar do dia.
Agora queria comer. Correu até o poço pra falar com amigo Ogilá.
- Fome, fome... pressa, cumer, cumer.
Ogilá que nada bobo era, correndinho foi às margens plácidas do heróico Brado, e exclamou aflito:
-Pai Ogum está cum fome, fome, pressa.
Brado rei das margens plácidas contemplou o gand sol da liberdade, para pedir ajuda. Então brilhou no céu da pátria naquele instante, letras gregas com mensagem sublime:
-Se o penhor!
Brado entendeu e agradeceu grand sol, e se direcionou a caminho do Se o Penhor da Igualdade.
-Se o penhor, vos dessa igualdade, que já conquistou com braço forte um dos seios do sol da liberdade, nos ajude. Ogum está cum fome, fome... pressa, cumer, cumer.
Se o Penhor secundou-lhe então:
Salve, salve bradinho. Mande salvações pro liberdade lá. Ogum, pai pai pai três vezes rogado por nós. Pai está cum fome? Ei de desbravar até a natureza própria do gingante, pra ofertar o bom pai Ogum.
Com a pressa de Maria cheia de graça, deu um pulo tão alto que caiu deitado na terra do gigante impávido.
Na disparada seguiu e topou cum a arvore Volomã. Nos galhos mais altos estava cheinha de frutos. Se o Penhor sacudiu e caíram as frutas.
Interceptou o tempo um grito colossal de longe.
- Quem na minha natureza se atreve a entrar.
Era o gigante impávido.
Se o penhor branqueou. Não obinha a força suprema pra enfrentar o gigante. Sentiu vontade de chorar.
A arvore Volomã recebeu três pedradas do gigante, que tentava acertar Se o Penhor. Na forma de revolta, retribuiu com sete frutos no chuí do Gigante. Gigante caiu no chão, e fez um barulho que acordou até os filhos do solo da mãe gentil.
Se o penhor derramando os frutos no chão de tanto correr, foi caçado pelo gigante que contava com uma corda de cabelos trançados de Iemanjá. Laçou e puxou Se o Penhor para seu castelo feito de ouro e cristais.
No calabouço Se o Penhor era colega de cela de Pátria. Essa lhe contou a historia, de como havia sido presa pelo gigante. Pátria era um dos filhos do solo da mãe gentil. Ela e seus irmãos Amada e Brasil, tinham herdado os super poderes da sua Tia Terra.
Se o penhor pediu então que lhe ajuda-se. Pai Ogum estava cum fome, fome... pressa, cumer, cumer.
A pátria com o poder vocal atômico, berrou tão alto que ecoou lá no berço esplendido. América escutou o suplicio.
- Ó pai ogum está cum fome, fome... pressa, cumer cumer!
América namoradinha de Brasil o irmão da Pátria, vivia deitada no seu palácio do berço esplendido ao som do mar a banda de candomblé preferida. Pasma com o suplicio de Pátria cunhada, levantou-se depois de 10 anos deitada. Correu até o jardim, mas já fadigada voltou pra tomar água. América obesa de dar dó. Da sua janela então, iluminou o novo mundo, ordenou que caísse uma chuva de lagostas pra servir o bom pai Ogum.
Tia terra, risonha, linda com fios de flores com vida e amores era muito vaidosa. Interceptou o pedido de lagostas.
- Ninguém não! Ninguém estraga meus fios de flores.
Com muita fúria de saber que o gigante da própria natureza havia prendido sobrinha Pátria, largou terremotos. Tão forte foi, trouxe de imediato Se o Penhor e a pátria até ela.
-Ogum está cum fome, fome... pressa, cumer cumer. -Esboçou pra fora da boca sobrinha Pátria.
- Ogum pai três vezes rogado por nos não pode ter fome. Vão para o lábaro.
O lábaro que ostenta os estrelados era um lugar mágico.
Com ajuda da tia terra, num bruto chute caíram de para quedas no reino encantado.
Verde-louro dessa flâmula, belo príncipe no reino do lábaro, veio.
- A que devo a honra dessa visita?
Secundou então Se o Penhor:
- Verde-louro príncipe II, vos que é belo, nos concede a formula da paz da glória no futuro e no passado. Pai ogum se libertou da garrafa e tem fome, fome... pressa, cumer, cumer.
O corpo dele relumeava de ouro cinzado. De suas entranhas jorrou a formula da paz da gloria.
Com um pulo de cinqüenta vezes cinqüenta km, Pátria agarrada no colo de Se o Penhor foram parar no poço onde estava Ogum. A formula se transformou num lindo banquete,
saciando a fome de Ogum. Ele agradeceu festarejando, com a presença da grande banda mar. Onde todos felizes embriagaram-se até secretarem líquidos verdes pela boca.
Lá a riba no céu de anil, Joaquim fumava um cachimbo. Emocionado com a historia, mandou carta pro amigo Francisco.

-HINO NACIONAL.

Deu frutos ao pensamento do receptor, que originou um famoso poema aí. Dizem até que se chama Pátria o Lugar, em homenagem.
Bom seria se fosse real, pois não coincidi com a verdadeira historia do lugar. Mas deixe, Importa é que Pai ogum cumeu, cumeu.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os governos de Brasil e Paraguai assinaram um pacto bilateral selado em julho, segundo o qual Assunção passará a receber três vezes mais pela energia da hidrelétrica de Itaipu que vende ao país vizinho.

"Já não somos o Paraguai que recolhe migalhas", afirmou Lugo, que discursou após assinar o documento. "Temos um plano de diálogo com o mundo que flui com a força ética da participação cidadã de 20 de abril", complementou, referindo-se ao dia em que foi eleito, no ano passado.

America Economica
02/09/09


"A Verdadeira História de Itaipu"

A maior Usina hidrelétrica do mundo, a Itaipu, é binacional. Fica no trecho de fronteira entre Brasil e Paraguai. Se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, Ciudad del Est, no Paraguai ao sul, até Guaira (Brasil) e Salto del Guaira (Paraguai), ao Norte.
Desde que a idéia de erguer a maior usina hidreletrica começou, o projeto foi todo brasileiro. O Paraguai na época não tinha condiçoes nem interesse em construir Itaipu. Ora, pois, atualmente ela fornece menos de 15 % de enrgia ao Paraguai.
Na época de estudo da construção da usina, os engenheiros brasileiro, projetavam que a construção fosse somente brasileira. Dentre muitas revoltas do Paraguai, que afirmava que uma parte se estendia em seu territorio, não foi possivel transformar o projeto nacional.
Brasil e Paraguai, que na época viviam em plena ditadura, fizeram um acordo. Como Paraguai não tinha condiçoes de arcar com beneficios financeiros para a construção, firmou-se um pacto. O Brasil bancaria o projeto, sendo que ambos os paises receberiam metade da energia gerada, aquele que não consumise toda a energia produzida, seria obrigado a vendar o restante ao outro país a preço de custo, no caso Paraguai. E essa ERA a forma do pagamento da divida.
Ao todo a obra teve um custo de U$S 30 bilhões, foi Banco do Brasil que emprestou a parte paraguaia da composição do capital inicial de US$ 100 milhões. Ficou estipulado que o Paraguai deveria cobrir a divida ao longo de 50 anos, vendendo parte de sua energia num preço de fato baixo.
Concluímos então que a idéia primordial, o capital, projeto, mão de obra, foi totalmente Brasileira. E nossa grande usina é binacional.
Agora com a eleição do Presidente Fernando Lugo em 2008, entra em contrapartida a reavaliação do custo da energia cedida ao Brasil. Com as alianças feitas o Brasil pagará U$S 320 milhões ao invés dos U$S 120 milhões anteriores.
Fica ai uma concordância ou discordância, o que é o melhor e o que é viável. O presente ou o Futuro.
A muitas intenções por de trás de ações. Por isso pensem.


O que você faria?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nas Coordenadas


Na superfície do papel, projeções cartográficas. De forma plana mostrando-me dimensões terrestres, trópicos, latitudes, acidentes gráficos naturais ou artificiais, paralelos e meridianos formando 90°, tudo aquilo que representa.
Naquele especifico azimutal, onde as distorções são maiores, abre uma nova percepção. Porque não girar a 180° graus o mapa mundi? Ora, podemos obter o mesmo resultado.
Diz meu professor que é de suma importância tal conhecimento cartográfico, que não devemos nos enganar ao olhar o mapa. Que países subdesenvolvidos sempre serão subdesenvolvidos. E devemos mudar nossa consciência para ajudar.
Mas nunca seremos justos, se não olharmos aquelas criancinhas, e escutar seus prantos convulsivos de fome, de dor e decepção. Tenho eu também que me acostumar. Deixe um pouco os mapas, deixa que o norte seja o norte. Pra quem precisa de ajuda, as atitudes valem muito mais.
Do que adianta a nós e a eles saber tanta história e geografia, se no próximo dia não saberemos a quem mais eles mataram!
Pensem naquele especifico azimutal. Pensem que nele existem criancinhas chorando de fome e não por uma coordenada geográfica.