sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os governos de Brasil e Paraguai assinaram um pacto bilateral selado em julho, segundo o qual Assunção passará a receber três vezes mais pela energia da hidrelétrica de Itaipu que vende ao país vizinho.

"Já não somos o Paraguai que recolhe migalhas", afirmou Lugo, que discursou após assinar o documento. "Temos um plano de diálogo com o mundo que flui com a força ética da participação cidadã de 20 de abril", complementou, referindo-se ao dia em que foi eleito, no ano passado.

America Economica
02/09/09


"A Verdadeira História de Itaipu"

A maior Usina hidrelétrica do mundo, a Itaipu, é binacional. Fica no trecho de fronteira entre Brasil e Paraguai. Se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, Ciudad del Est, no Paraguai ao sul, até Guaira (Brasil) e Salto del Guaira (Paraguai), ao Norte.
Desde que a idéia de erguer a maior usina hidreletrica começou, o projeto foi todo brasileiro. O Paraguai na época não tinha condiçoes nem interesse em construir Itaipu. Ora, pois, atualmente ela fornece menos de 15 % de enrgia ao Paraguai.
Na época de estudo da construção da usina, os engenheiros brasileiro, projetavam que a construção fosse somente brasileira. Dentre muitas revoltas do Paraguai, que afirmava que uma parte se estendia em seu territorio, não foi possivel transformar o projeto nacional.
Brasil e Paraguai, que na época viviam em plena ditadura, fizeram um acordo. Como Paraguai não tinha condiçoes de arcar com beneficios financeiros para a construção, firmou-se um pacto. O Brasil bancaria o projeto, sendo que ambos os paises receberiam metade da energia gerada, aquele que não consumise toda a energia produzida, seria obrigado a vendar o restante ao outro país a preço de custo, no caso Paraguai. E essa ERA a forma do pagamento da divida.
Ao todo a obra teve um custo de U$S 30 bilhões, foi Banco do Brasil que emprestou a parte paraguaia da composição do capital inicial de US$ 100 milhões. Ficou estipulado que o Paraguai deveria cobrir a divida ao longo de 50 anos, vendendo parte de sua energia num preço de fato baixo.
Concluímos então que a idéia primordial, o capital, projeto, mão de obra, foi totalmente Brasileira. E nossa grande usina é binacional.
Agora com a eleição do Presidente Fernando Lugo em 2008, entra em contrapartida a reavaliação do custo da energia cedida ao Brasil. Com as alianças feitas o Brasil pagará U$S 320 milhões ao invés dos U$S 120 milhões anteriores.
Fica ai uma concordância ou discordância, o que é o melhor e o que é viável. O presente ou o Futuro.
A muitas intenções por de trás de ações. Por isso pensem.


O que você faria?

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