quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Máquina pepel, vestibular...

Máquina papel, Vestibular.

Há tempos! Não há laterais de saída. Sucumbindo pelo céu vejo abaixo serrados (alfa) (beta).
- Me espere- Sempre a perturbação.
Mente projetada pra baixo não vai pra frente, já dizia vovó.
Espere-me?! Pra ir aonde?! Quer que saiba “falar certo”, “saber número”, meiose e mitose, ângulos e catetos opostos.
Se quero saber? Até jacaré qué!
Mas como já dizia vovó, cabeça que aponta pro lado não vai pra frente!
Jacaré pergunta a cabeça pra baixo:
Sabes da tal máquina papel vestibular?
Secunda-lhe, pois então a cabeça:
-Sei sim.
-Estudas, não?
-Estudo sim.
-Sabes, não?
-Sei não!
Jacaré pergunta então a cabeça que aponta pro lado:
-Sabes da maquina papel vestibular?
Secunda-lhe a cabeça:
-Sei sim!
-Estudas, não?
-Estudo sim.
-Sabes, não?
-Sei não!
Jacaré abre a boca, quase que come a bola sol.
Jacaré pergunta pra cabeça pra frente:
-Sabes da máquina papel vestibular?
-Secunda-lhes, pois a cabeça:
-Sei sim!
-Estudas, não?
-Estudo sim.
-Sabes, não?
-Sei sim!
Jacaré ‘sabeu’ no instante. Estudar é pra todos, gostar é pra poucos.
Como já dizia vovó, cabeça que aponta pra frente, vai pra frente.



O terror do vestibular...
Boa sorte!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

...E agora?!

Numa conversa de mil vezes mil palavras e momentos, questionou-me um simples fato: o que é o agora. Como definir o agora. Uma fração de segundos, um conjunto de momentos dividido pela somas de cada agorinha de vida "sobre -vida"?! Só tenho a agredecer amiga Núbia, que me instigou a pensar mais sobre o agora! Obrigada pelo colapso mental.
Pensamentos revertidos a ventos , soprados pela memoria ao infinito da criatividade. Passa-tempo-passa-passa, vento mar maré, não se sabe o que passa pela fé. Nada e tudo pode se explicar, mas o agora nada vai mudar. Existe ontem, existe amanhã só o agora que foi passear. Ou reverte tudo e fingi que entendeu.

Ai vai minha dedicatoria aos amigos e o lual sem lua, com muito vento e chuva, num êxtasi de idéias, com certeza o melhor...



Amigo, pense. Faz bem. Mas só agora....

O que você está pensando agora? E agora? ...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...e agora?...

domingo, 20 de setembro de 2009

Sátira.

O ócio Criativo.


O bom pai ogum soltou-se da garrafa. Há tempos estava preso, sem ver o raiar do dia.
Agora queria comer. Correu até o poço pra falar com amigo Ogilá.
- Fome, fome... pressa, cumer, cumer.
Ogilá que nada bobo era, correndinho foi às margens plácidas do heróico Brado, e exclamou aflito:
-Pai Ogum está cum fome, fome, pressa.
Brado rei das margens plácidas contemplou o gand sol da liberdade, para pedir ajuda. Então brilhou no céu da pátria naquele instante, letras gregas com mensagem sublime:
-Se o penhor!
Brado entendeu e agradeceu grand sol, e se direcionou a caminho do Se o Penhor da Igualdade.
-Se o penhor, vos dessa igualdade, que já conquistou com braço forte um dos seios do sol da liberdade, nos ajude. Ogum está cum fome, fome... pressa, cumer, cumer.
Se o Penhor secundou-lhe então:
Salve, salve bradinho. Mande salvações pro liberdade lá. Ogum, pai pai pai três vezes rogado por nós. Pai está cum fome? Ei de desbravar até a natureza própria do gingante, pra ofertar o bom pai Ogum.
Com a pressa de Maria cheia de graça, deu um pulo tão alto que caiu deitado na terra do gigante impávido.
Na disparada seguiu e topou cum a arvore Volomã. Nos galhos mais altos estava cheinha de frutos. Se o Penhor sacudiu e caíram as frutas.
Interceptou o tempo um grito colossal de longe.
- Quem na minha natureza se atreve a entrar.
Era o gigante impávido.
Se o penhor branqueou. Não obinha a força suprema pra enfrentar o gigante. Sentiu vontade de chorar.
A arvore Volomã recebeu três pedradas do gigante, que tentava acertar Se o Penhor. Na forma de revolta, retribuiu com sete frutos no chuí do Gigante. Gigante caiu no chão, e fez um barulho que acordou até os filhos do solo da mãe gentil.
Se o penhor derramando os frutos no chão de tanto correr, foi caçado pelo gigante que contava com uma corda de cabelos trançados de Iemanjá. Laçou e puxou Se o Penhor para seu castelo feito de ouro e cristais.
No calabouço Se o Penhor era colega de cela de Pátria. Essa lhe contou a historia, de como havia sido presa pelo gigante. Pátria era um dos filhos do solo da mãe gentil. Ela e seus irmãos Amada e Brasil, tinham herdado os super poderes da sua Tia Terra.
Se o penhor pediu então que lhe ajuda-se. Pai Ogum estava cum fome, fome... pressa, cumer, cumer.
A pátria com o poder vocal atômico, berrou tão alto que ecoou lá no berço esplendido. América escutou o suplicio.
- Ó pai ogum está cum fome, fome... pressa, cumer cumer!
América namoradinha de Brasil o irmão da Pátria, vivia deitada no seu palácio do berço esplendido ao som do mar a banda de candomblé preferida. Pasma com o suplicio de Pátria cunhada, levantou-se depois de 10 anos deitada. Correu até o jardim, mas já fadigada voltou pra tomar água. América obesa de dar dó. Da sua janela então, iluminou o novo mundo, ordenou que caísse uma chuva de lagostas pra servir o bom pai Ogum.
Tia terra, risonha, linda com fios de flores com vida e amores era muito vaidosa. Interceptou o pedido de lagostas.
- Ninguém não! Ninguém estraga meus fios de flores.
Com muita fúria de saber que o gigante da própria natureza havia prendido sobrinha Pátria, largou terremotos. Tão forte foi, trouxe de imediato Se o Penhor e a pátria até ela.
-Ogum está cum fome, fome... pressa, cumer cumer. -Esboçou pra fora da boca sobrinha Pátria.
- Ogum pai três vezes rogado por nos não pode ter fome. Vão para o lábaro.
O lábaro que ostenta os estrelados era um lugar mágico.
Com ajuda da tia terra, num bruto chute caíram de para quedas no reino encantado.
Verde-louro dessa flâmula, belo príncipe no reino do lábaro, veio.
- A que devo a honra dessa visita?
Secundou então Se o Penhor:
- Verde-louro príncipe II, vos que é belo, nos concede a formula da paz da glória no futuro e no passado. Pai ogum se libertou da garrafa e tem fome, fome... pressa, cumer, cumer.
O corpo dele relumeava de ouro cinzado. De suas entranhas jorrou a formula da paz da gloria.
Com um pulo de cinqüenta vezes cinqüenta km, Pátria agarrada no colo de Se o Penhor foram parar no poço onde estava Ogum. A formula se transformou num lindo banquete,
saciando a fome de Ogum. Ele agradeceu festarejando, com a presença da grande banda mar. Onde todos felizes embriagaram-se até secretarem líquidos verdes pela boca.
Lá a riba no céu de anil, Joaquim fumava um cachimbo. Emocionado com a historia, mandou carta pro amigo Francisco.

-HINO NACIONAL.

Deu frutos ao pensamento do receptor, que originou um famoso poema aí. Dizem até que se chama Pátria o Lugar, em homenagem.
Bom seria se fosse real, pois não coincidi com a verdadeira historia do lugar. Mas deixe, Importa é que Pai ogum cumeu, cumeu.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os governos de Brasil e Paraguai assinaram um pacto bilateral selado em julho, segundo o qual Assunção passará a receber três vezes mais pela energia da hidrelétrica de Itaipu que vende ao país vizinho.

"Já não somos o Paraguai que recolhe migalhas", afirmou Lugo, que discursou após assinar o documento. "Temos um plano de diálogo com o mundo que flui com a força ética da participação cidadã de 20 de abril", complementou, referindo-se ao dia em que foi eleito, no ano passado.

America Economica
02/09/09


"A Verdadeira História de Itaipu"

A maior Usina hidrelétrica do mundo, a Itaipu, é binacional. Fica no trecho de fronteira entre Brasil e Paraguai. Se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, Ciudad del Est, no Paraguai ao sul, até Guaira (Brasil) e Salto del Guaira (Paraguai), ao Norte.
Desde que a idéia de erguer a maior usina hidreletrica começou, o projeto foi todo brasileiro. O Paraguai na época não tinha condiçoes nem interesse em construir Itaipu. Ora, pois, atualmente ela fornece menos de 15 % de enrgia ao Paraguai.
Na época de estudo da construção da usina, os engenheiros brasileiro, projetavam que a construção fosse somente brasileira. Dentre muitas revoltas do Paraguai, que afirmava que uma parte se estendia em seu territorio, não foi possivel transformar o projeto nacional.
Brasil e Paraguai, que na época viviam em plena ditadura, fizeram um acordo. Como Paraguai não tinha condiçoes de arcar com beneficios financeiros para a construção, firmou-se um pacto. O Brasil bancaria o projeto, sendo que ambos os paises receberiam metade da energia gerada, aquele que não consumise toda a energia produzida, seria obrigado a vendar o restante ao outro país a preço de custo, no caso Paraguai. E essa ERA a forma do pagamento da divida.
Ao todo a obra teve um custo de U$S 30 bilhões, foi Banco do Brasil que emprestou a parte paraguaia da composição do capital inicial de US$ 100 milhões. Ficou estipulado que o Paraguai deveria cobrir a divida ao longo de 50 anos, vendendo parte de sua energia num preço de fato baixo.
Concluímos então que a idéia primordial, o capital, projeto, mão de obra, foi totalmente Brasileira. E nossa grande usina é binacional.
Agora com a eleição do Presidente Fernando Lugo em 2008, entra em contrapartida a reavaliação do custo da energia cedida ao Brasil. Com as alianças feitas o Brasil pagará U$S 320 milhões ao invés dos U$S 120 milhões anteriores.
Fica ai uma concordância ou discordância, o que é o melhor e o que é viável. O presente ou o Futuro.
A muitas intenções por de trás de ações. Por isso pensem.


O que você faria?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nas Coordenadas


Na superfície do papel, projeções cartográficas. De forma plana mostrando-me dimensões terrestres, trópicos, latitudes, acidentes gráficos naturais ou artificiais, paralelos e meridianos formando 90°, tudo aquilo que representa.
Naquele especifico azimutal, onde as distorções são maiores, abre uma nova percepção. Porque não girar a 180° graus o mapa mundi? Ora, podemos obter o mesmo resultado.
Diz meu professor que é de suma importância tal conhecimento cartográfico, que não devemos nos enganar ao olhar o mapa. Que países subdesenvolvidos sempre serão subdesenvolvidos. E devemos mudar nossa consciência para ajudar.
Mas nunca seremos justos, se não olharmos aquelas criancinhas, e escutar seus prantos convulsivos de fome, de dor e decepção. Tenho eu também que me acostumar. Deixe um pouco os mapas, deixa que o norte seja o norte. Pra quem precisa de ajuda, as atitudes valem muito mais.
Do que adianta a nós e a eles saber tanta história e geografia, se no próximo dia não saberemos a quem mais eles mataram!
Pensem naquele especifico azimutal. Pensem que nele existem criancinhas chorando de fome e não por uma coordenada geográfica.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Art's





É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não


Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão

A vida não é brincadeira, amigo. A vida é arte do encontro. Embora haja tanto desencontro pela vida.


Samba da benção- Vininha.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Narração.

Proposta de texto.

As aparências enganam.

Olhos fundos. Verdes como o mar. Vermelho da paixão. Com eles me fitava, naquela noite inocente de outono. Não sabia bem o seu nome, mas sabia o motivo daquela viajem.
Trouxe mais um copo de whisky- Obrigada! - E direcionei meus pensamentos aquela figura patética que se debruçava oferecendo-me um gole.
De repente, me vi envolvida e logo aceitei sua proposta.

– Vamos, vamos o céu está lindo!
E sob as estrelas puntiformes, lançou-me um olhar. Ah! Aqueles olhos verdes como o mar. Não reagi.
Ofereceu-me mais um gole. Aceitei. Senti um leve toque nos cabelos. Estremeci. Como criança desejava ter aquele brinquedo.
Foi quando, deslocando seu músculo para chegar mais perto, sua voz mudou de timbre. – Quero dizer-te uma coisa, mas mantenha em segredo.
Não respondi. Meu olhar dizia mais que mil palavras. - O grande momento. - Pensei!
Estava tão só. Aquele rapaz que conheci apenas dois dias já enlouquecia meu corpo de reações químicas. – Meu bem- Dizia ele. - Tão sereno seu olhar. Tão enigmática a sua boca. Já me és tão especial, que é impossível não ter...
Nem acreditei quando ouvi. Eram simples as palavras, mas bastava para me entregar a seus braços.
Não esperei que terminasse a frase. Logo apertei sua mão. Olho-me com diferença. Não me importei, já estava sentindo o pulsar do coração dizendo. Prossiga.
Sua alma entrelaçava a minha. Molhou os lábios. Baixou a cabeça e sorriu. Sabia que queria dizer mais alguma coisa e com ansiedade aguardava. Fechei os olhos, a fim de obter uma sensação mais caliente.
Senti bem perto o pulsar do coração junto ao meu. E num piscar de olhos levantou-se, ajoelho em minha frente e suspirou.
-Como é bom estar apaixonado- Apenas sorri como de costume. –Sinto vontade de abraçar, beijar, tela em meus braços. Chegou junto ao meu ouvido, fechei os olhos novamente:
-Qual o nome da sua amiga mesmo?!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Poema astral

A noite Tecida no azul transparente
De calma, delírio e da terra a sonhar
Reflete o universo sereno, ascendente
Girando nas mãos dum relógio estelar
Na espera do cosmo etérea, infinita
Imerjo meus olhos além de seus planos
Por onde minha alma divaga e gravita
Buscando livrar-se dos lobos humanos
Pr'além das estrelas que espalham no céus
O polén sublime de encanto astrais,
Mergulho para sempre na luz de seus véus
Aflito na dor e tristeza não mais.

Poema escrito por Katatonic


As almas são incomunicáveis.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Comprensión


Criamos totens
porque não suportamos
o desnudar de nossas diversas faces:
sombrias, suicidas, vazias, imaginarias.
Expostas em atos
selvagens, animalescos, carnais.
Que rompem a madrugada
no vazio do silencio
que nos encoraja
sob feito do álcool
corromper a lógica
irromper no ato animalesco
na quebra visceral dos
atos em desatos
sob a sombra da noite...
Você me amava tanto
E eu nem te queria.

Cúmplice ou deletora.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Que lugar os animais não-humanos devem ocupar em um sistema moral aceitável?


Estamos na loucura. Estamos no ápice. Estamos na fase. Estamos melhor.
Cremes pra cabelos, pele, axisalas, pés, mãos, joelhos, cotovelos. Perfumes pra criança, pra mulher, pra homen, pra cachorro, pra passaro. Msn, orkut,e-mail. Carros, celulares, internet, Mp12, homens na lua que loucura, quanta bravura!
Parabéns, conseguimos completar as nossas vidas com suportes tecnologicos, somos mais felizes. Não é atoa que de acordo com dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), entre os meses de janeiro e julho do ano passado, o número de trabalhadores afastados em decorrência da depressão aumentou em 16,57%, em relação ao mesmo período de 2007.
O que nos tornamos? Monstros.
Não olhamos a beleza de um olhar, de um amor. Temos a capacidade de prender nossos semelhantes, numa sala laboratorial e usar deles, como alavanca compulsória, para uma vida mais segura, fazendo testes desnecessários, e ainda assim concluir que é o melhor.
Deixamos de acreditar, de colher, de amar.
Mas existe uma situação pior, pior dos que fazem, dos que perderam toda a compaixão, dos que fecharam os olhos e o coração. É daqueles que ainda sentem, que vêem o mau e os temes, é daqueles, que criticam e querem mudar. E nada fazem para ajudar.
Se travam nos seus quartinhos e choram por suas ignobeis vidas, choram por si, choram pelo mundo. Lagrimas não salvam ninguém.
Ainda temos o poder de mudar, de correr, somos fortes, somos importantes, e não somos a minoria. Cada qual tem o poder nas mãos. Use elas, em beneficio daqueles que não as tem.
Ajude quem precisa.
Diga não a teste.
Diga não a maus tratos.
Diga não ao abandono.
Diga não a falta de compaixão.
Pense, evolua!
Para um mundo melhor... Ajude!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Protesto

Protesto!
Protesto ao protesto
Protesto em manifesto...
De um dia acordar
E tudo em ordem estar!

Mas ordem não existe
a vida é que oprime
e nos obriga a ver a beleza
do mundo de sete cabeças!
Protesto
Protestinho
Se tudo fosse poesia
Ah que maravilha!